Homem acusado de tentar matar PM é solto por falta de provas após um ano de prisão; entenda

  • 22/07/2024
(Foto: Reprodução)
Justiça não reconhece o envolvimento dele e de outros dois suspeitos devido à falta de provas. A dupla citada permanece presa pois responde por outros crimes. Um quarto suspeito, que estaria na ação, nunca foi encontrado. Trio acusado de tentar matar PM em Santos (SP) foi solto por falta de provas Reprodução Três homens acusados de terem associação com uma organização criminosa e por tentarem matar um policial militar em Santos, no litoral de São Paulo, receberam alvarás de soltura depois de permanecerem um ano presos. Apesar disso, apenas um deles deixou o cárcere. Os outros dois continuam presos porque respondem por outros crimes. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. A decisão da Justiça se deu pela falta de provas do envolvimento do tio na tentativa de homicídio. O caso ocorreu em 22 de abril de 2022. De acordo com o boletim de ocorrência, equipes da PM entraram em um beco na comunidade Mangue Seco e foram recebidas a tiros. Um dos disparos atingiu a perna direita de um dos policiais. Os outros agentes trocaram tiros e viram três homens fugindo. A perícia não foi acionada. Três homens foram reconhecidos pelos PMs que participavam da operação na comunidade. Um quarto suspeito não estava no momento do tiroteio, mas passou a ser investigado após os policiais encontrarem fotos dele nas redes sociais exibindo armas no mesmo local que o PM foi atingido. Um dos acusados foi preso após publicar fotos nas redes sociais com armas no mesmo local do crime em Santos (SP) Reprodução Prisão preventiva decretada em 12 de abril de 2023: Um jovem, de 21 anos, o único a ser solto, era conhecido como soldado do tráfico e atuava nos pontos de venda de drogas, segundo o inquérito policial. Ele foi preso em julho de 2023. Durante a audiência, disse que morava na comunidade, trabalhava em um lava-rápido e alegou que estava em horário de almoço, passando pelo local, quando começou a troca de tiros. Ele contou ter corrido assustado. Receberam o alvará, mas continuam presos O segundo homem, de 22 anos, também de acordo com a Polícia Civil, era líder da organização criminosa e comandava a comunidade. Além disso, os investigadores descobriram que era cantor de funk. Ele foi preso em agosto de 2023 e alegou que tinha ido buscar maconha no local e todos correram por causa da viatura da PM. O terceiro homem, de 22 anos, encontrado pelas redes sociais, seria o responsável por conter os policiais na região, conforme apurou a polícia. Ele foi preso em julho de 2023 e negou que essa seria a função. O jovem disse que não estava no dia do tiroteio e afirmou que frequentava o local por conhecer os outros envolvidos no crime. Não foi preso e pode estar morto O terceiro jovem, de 22 anos, que estava no momento do tiroteio, ainda de acordo com o inquérito, ficava na contenção dos pontos de venda de drogas da comunidade Mangue Seco após fugir de Praia Grande (SP) por balear um policial civil na cabeça. Ele não chegou a ser preso porque ainda não foi localizado. Sobre esse suspeito, de acordo com o documento do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), há suspeita dele estar morto. Neste caso, o processo está suspenso até ele ser encontrado ou a morte ser confirmada. PM foi atingido na comunidade Mangue Seco, em Santos (SP) Reprodução Falta de provas e decisão Em audiência neste mês, o Ministério Público (MP) e os advogados dos acusados defenderam pela impronúncia [soltura] dos envolvidos. Ou seja, eles alegaram que não existia prova de materialidade do crime e indícios suficientes de autoria -- requisitos para submeter o caso ao júri popular. Sendo assim, a juíza da comarca de Santos, Andrea Aparecida Nogueira Amaral Roman, impronunciou os três homens, que foram presos, pelos crimes de tentativa de homicídio e associação com organização criminosa. "No que tange à autoria, não há suficiente substrato probatório a sustentar que os fatos se deram como narrados", afirmou Andrea, no documento da sentença. De acordo com o advogado do homem encontrado nas redes sociais, Fabio Hypolitto, a impronúncia arquiva o processo sem julgamento do mérito, condenação ou absolvição. "Estando os acusados livres", afirmou a defesa. O g1 tentou contato com as defesas dos outros dois impronunciados e do homem que ainda não foi localizado, mas não as localizou até a última atualização desta reportagem. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/07/22/trio-acusado-de-tentar-matar-pm-e-solto-por-falta-de-provas-apos-um-ano-de-prisao-entenda.ghtml


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